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FGV: após registrar pior nível desde 2010, confiança da construção fica estável em agosto

Após registrar em julho o pior nível desde 2010, o Índice de Confiança da Construção (ICST) ficou estável em 70,8 pontos em agosto. O resultado sucede três quedas consecutivas que somam, no acumulado do ano, recuo de 25,7%. Os dados são da Sondagem da Construção divulgada nesta quinta-feira (27) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). De acordo com o levantamento, a estabilidade do índice decorreu de movimentos opostos das avaliações em relação ao estado atual dos negócios e das expectativas em relação aos meses seguintes. O Índice da Situação Atual (ISA-CST) recuou pelo nono mês consecutivo, variando -0,9% e alcançando 56,4 pontos em agosto. A queda do indicador foi influenciada pelo grau de satisfação das empresas com a situação atual dos negócios, que caiu 5,6%, em agosto e atingiu 53,5 pontos, o menor nível da série iniciada em julho de 2010. Já o Índice de Expectativas (IE-CST) registrou avanço de 0,7%, alcançando 85,2 pontos. A reação observada foi influenciada pelo indicador que mede as perspectivas em relação à evolução da situação dos negócios para os próximos seis meses, que teve crescimento de 2,8% em agosto e atingiu 91 pontos. Para a Coordenadora de Projetos da Construção da FGV/IBRE, Ana Maria Castelo, "apesar da estabilidade do ICST, a percepção dos empresários em relação à situação atual dos negócios continuou piorando". "A rapidez da queda tem sido significativa e está se refletindo no mercado de trabalho. Com os novos cortes no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), os atrasos no Minha Casa, Minha Vida (MCMV) e a paralisia do mercado imobiliário, o cenário deverá continuar difícil para os próximos meses", disse. Para acessar a pesquisa completa, clique aqui.

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